Por meio da projeção de imagens, vídeos ou animações sobre superfícies tridimensionais, o mapping cria ilusões visuais que interagem com o ambiente, transformando qualquer estrutura em uma obra de arte dinâmica.

A Datapath apresenta em seu site as ferramentas necessárias para realizar uma boa projeção:

• Projetor: Este é o hardware principal que será usado para projetar a imagem sobre a superfície. Pode ser um projetor pequeno ou uma série de projetores de alta potência, próprios para ambientes externos. O tipo necessário geralmente depende do tamanho da superfície e da distância entre ela e o projetor.
• Computador e processadores: Utilizados para executar o software de mapeamento de projeção, que deforma e mescla a imagem para ajustá-la à superfície.
• Software de mapeamento de projeção: Escolher o software certo pode economizar tempo e tornar o projeto divertido — ou causar dores de cabeça.
• Cabos e adaptadores: Dependendo da configuração específica do seu projeto, pode ser necessário utilizar cabos e adaptadores adicionais para conectar o projetor ao computador e a outros equipamentos.
• Equipamento de áudio: Se também pretende incluir som em seu projeto, será necessário equipamento adicional, como alto-falantes e uma mesa de mixagem.

Mas, para os profissionais de audiovisual, produzir um bom show de mapping vai além de apenas projetar imagens: envolve uma combinação de planejamento estratégico, equipamento adequado e técnicas inovadoras.

“Os principais desafios enfrentados pela projeção mapeada 3D estão basicamente relacionados às expectativas atuais. Existem maiores exigências na aplicação, o que envolve profissionais com mais experiência e conhecimento, melhorias no software para calibrações mais precisas e avanços nas características de projeção para ampliar o desempenho. Esperam-se melhorias na previsão de superfícies com IA, projeção híbrida com lentes de Realidade Aumentada e tecnologia holográfica integrada”, antecipa Rafael Herrera, Regional Sales Manager da Datapath para a América Latina, empresa que estará presente no estande #31 da InfoComm América Latina.

1. Conheça o espaço e a superfície de projeção

O primeiro passo fundamental para um bom show de mapping é entender o espaço em que você vai trabalhar. Seja um prédio, uma estrutura tridimensional ou um objeto específico, é essencial conhecer suas características físicas: ângulos, texturas, dimensões e qualquer particularidade que possa influenciar as projeções.

Técnicas a considerar:

• Análise da superfície: É essencial conhecer a superfície de projeção. Ela é plana ou tem texturas complexas? Existem irregularidades que podem distorcer a imagem? Realizar uma análise detalhada antes da produção ajuda a antecipar esses desafios.
• Medições precisas: Utilize ferramentas de medição (como laser ou aplicativos especializados) para obter as dimensões exatas da superfície. Isso permitirá um mapeamento preciso das projeções.

2. Seleção e alinhamento dos projetores

Escolher o projetor adequado e alinhá-lo corretamente são fatores decisivos para a qualidade de um show de mapping. Os projetores devem cobrir toda a superfície com a intensidade e resolução necessárias.

Técnicas a considerar:

• Resolução e brilho: Para superfícies grandes ou ambientes externos, são necessários projetores de alta resolução e alto brilho (mínimo de 5.000 lúmens). A resolução deve garantir que os detalhes fiquem nítidos e claros, sem perda de qualidade.
• Configuração dos projetores: Use softwares de alinhamento como MadMapper ou Resolume para configurar os dispositivos com precisão. Essas ferramentas ajudam a ajustar a distorção da imagem e alinhar múltiplos projetores em uma única superfície.

3. Criação de conteúdo específico para mapping

O conteúdo visual é a alma de qualquer show de mapping. Criar animações ou gráficos que se adaptem às características da superfície e que contem uma história visualmente atraente é essencial.

Técnicas a considerar:

• Design adaptado: Os profissionais devem criar conteúdo especificamente para o espaço e superfície escolhidos. As animações e efeitos visuais devem seguir a geometria e curvas da estrutura projetada. O conteúdo deve ser "moldado" para se encaixar perfeitamente, evitando distorções ou desalinhamentos.
• Interatividade: Para shows ao vivo ou interativos, incorpore elementos interativos. Utilize sensores de movimento, câmeras ou tecnologia de realidade aumentada (AR) para que o público interaja com o conteúdo projetado.
• Elementos 3D: O mapping em 3D é uma tendência crescente. Aproveite os recursos dos softwares para criar modelos 3D adaptados às superfícies, proporcionando uma experiência mais imersiva.

4. Sincronização de áudio e vídeo

Um show de mapping verdadeiramente envolvente depende não apenas das imagens, mas também do som. A sincronização perfeita entre áudio e vídeo transforma uma projeção em uma experiência sensorial completa.

Técnicas a considerar:

• Design sonoro: O som deve complementar as projeções visuais. Certifique-se de que ritmo, atmosfera e narrativa estejam alinhados com as animações para maximizar o impacto emocional.
• Sincronização: Use softwares de controle multimídia para sincronizar áudio e vídeo com precisão, garantindo que os dois conteúdos estejam perfeitamente coordenados.

5. Testes e ensaios antes do evento

A fase de testes é essencial para garantir que tudo funcione corretamente antes da apresentação ao vivo. Criar um show de mapping de alta qualidade requer mais do que tecnologia: exige tempo e ajustes finos.

Técnicas a considerar:

• Testes em condições reais: Realize ensaios no local do evento para verificar como as projeções se comportam na superfície real e interagem com a luz ambiente.
• Ajustes em tempo real: Durante os ensaios, faça ajustes em tempo real na projeção, como intensidade do brilho, foco e correção de distorções geométricas.

6. Inovação na tecnologia de mapping

O setor de mapping audiovisual está em constante evolução, e acompanhar as inovações é essencial para oferecer shows espetaculares.

“Como em toda aplicação que envolve tecnologia, o mapping tem se apoiado em avanços e melhorias tanto nos projetores — com mais luminosidade, resolução e melhores ajustes de geometria — quanto no desenvolvimento de softwares especializados e servidores gráficos de alta performance. A tendência atual é a convergência com outras áreas emergentes como realidade aumentada, IoT e automação robótica”, comenta Rafael.

Tendências atuais:

• Realidade aumentada (AR): A integração da AR ao video mapping permite criar experiências imersivas, onde o público pode interagir com o conteúdo usando dispositivos móveis ou óculos de AR.
• Inteligência artificial: Alguns artistas estão usando IA para gerar efeitos visuais em tempo real que reagem ao ambiente ou ao comportamento do público, adicionando uma camada de dinamismo e personalização.
• Mapping em 360 graus: Projetores esféricos de mapping permitem criar experiências envolventes que cercam o público com projeções em 360 graus — ideal para eventos em espaços abertos ou grandes salões.

Prepare-se e faça bonito!

O video mapping é uma disciplina fascinante e em constante transformação dentro do universo audiovisual. Para alcançar um show de sucesso, os profissionais devem dominar uma combinação de técnicas de design, tecnologia, sincronização e testes.

Com o equipamento adequado e um planejamento meticuloso, é possível criar experiências visuais imersivas que encantem o público e deixem uma impressão duradoura.

Quer ficar por dentro das tendências e inovações tecnológicas mais recentes no video mapping? Você encontrará tudo no piso de exposição da InfoComm América Latina, de 22 a 24 de outubro, na Cidade do México. Visite a Datapath e venha se atualizar com a gente!